Acordamos bem cedo empolgados para sair para filmar, até que... olhamos para o céu e... chuva!
Deitamos de volta na cama, deu vontade de chorar, pensamos em entrar no carro e ir embora, pensamos na cara da Thaís (produtora executiva) quando disséssemos que teríamos que voltar para o Rio no fim de semana que vem... até que resolvemos colocar os equipamentos no carro e dar uma volta na praia.
Chegamos lá e abriu um mormaço... começamos a animar, montamos o equipamento de som e saímos para dar uma volta na areia. Aí descobrimos que o nosso personagem do dia, o Francisco, tinha desanimado com a chuva e nos dado um cano. Como a gente é persistente, saímos em busca de nossos ruídos-imagens: homens consertando um barco velho, uma enceradeira gigante que passa limpando a ciclovia, um vendedor aqui e outro ali que falava ou cantava alguma coisa interessante.
Paramos para almoçar e, na volta, encontramos de cara o Marcelo, que vendia bolinho de aipim. Ele não quis ser filmado porque não estava com seu uniforme característico, e pediu para deixar para amanhã. Respeitamos sua vontade, claro, e seguimos nosso caminho. Alguns passos adiante reencontramos com ele, que estava ao lado de um senhor negro, vestido de branco, para quem apontava e dizia: esse é bom!
E era mesmo. Seu Cláudio em um minuto nos cativou e se tornou nosso segundo personagem. Homem experiente, já havia participado de um outro documentário e, em sua serenidade, mostrou-se cheio de particularidades e com uma energia muito boa. Ficamos com ele uma boa parte da tarde.
Depois fomos na casa da Ângela, mãe do nosso amigo Julio Mauro, que mora no nono andar de um apartamento no Leme. Fizemos imagens da praia já bem vazia e das luzes de Copacabana acendendo até o dia escurecer.
Agora chove lá fora e só nos resta rezar e torcer para que São Pedro colabore novamente com a gente para que amanhã, nosso úitmo dia, seja produtivo.
sábado, 28 de março de 2009
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