Apresentação


O V-DOC é um grupo de pesquisa artística de Campinas/SP que produz documentários editados ao vivo, no que atualmente se chama de live cinema. Ele surgiu em 2007 a partir da união dos documentaristas Coraci Ruiz e Julio Matos, do Laboratório Cisco, e dos VJs Guilherme Fogagnoli (KID) e Maíra Endo, do Submagem. Atualmente, ele é formado por Coraci Ruiz, Julio Matos, Maíra Endo e Ricardo Zollner.

O processo de criação do V-DOC consiste em filmar e tratar imagens de maneira muito próxima a um processo tradicional de realização de documentário. Porém, o grupo manipula as imagens e sons
diante do espectador, transformando em performance audiovisual o processo de mutação do material bruto em narrativa cinematográfica.

As performances do V-DOC são construídas a partir de loops de imagens e sons captados de forma direta. Estes sons são manipulados de forma a comporem "batidas" ou simplesmente barulhos, trazendo às apresentações uma musicalidade original, produzida exclusivamente a partir dos sons dos ambientes e espaços onde gravamos.

O projeto é um desafio aos documentaristas em adentrar num universo que não os pertence de antemão, que é próprio do teatro, da música, da dança e da performance: o contato com o público, a imprevisibilidade e a efemeridade.


O V-DOC propõe um tipo documentário que não existe de forma acabada. Seu sistema é instável, cada filme/performance realizada com o mesmo material, dependerá das circunstâncias de projeção, da eleição dos loops pelos 3 integrantes "fontes" das imagens e sons e ainda de um quarto elemento do grupo, que controla o mixer e seleciona a "fonte". A cada performance, o filme se perde, abrindo espaço para que todas as outras possibilidades de combinação e recombinação do material se façam.



Próximas apresentações do V-DOC


30. jul. | DF | Depois das Fronteiras - experiências sonoras e visuais no planalto | CCBB Brasília

Ex-ambulantes! Atual monóxidomaresia!

Copacabana e Marginal Tietê - dois universos quase antagônicos, que têm em comum a água, os vendedores ambulantes e muito movimento.

Neste novo trabalho, ainda em fase de produção, o grupo vai abordar o trabalho informal por meio de personagens que ganham a vida vendendo objetos, comidas e bebidas para banhistas na praia e motoristas engarrafados.


O projeto foi contemplado pelo ProAC 16 (Artes Visuais), prêmio da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo para projetos artísticos.



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sexta-feira, 27 de março de 2009

RIO DIA 1




Dá-lhe protetor 150! Hoje foi um dia ensolarado, lindo e muito quente! Ficamos em Copacabana das 7h30 da manhã até as 17h30! Tomamos muito sol na cachola, compramos chapéus, fomos zoados pelos cariocas por andar de tênis na praia e tudo o mais, mas valeu a pena!

Começamos o dia fazendo imagens do alto do Forte do Leme, que tem uma vista linda para a praia, prédios e mar! Depois fomos no pier, onde conseguimos gravar um mergulho-voador de um carioca corajoso e o som que faz quando uma isca é arremessada ao mar por um pescador com sua vara!

Depois demos uma voltinha na areia, Coraci com a câmera na mão e Julio no som, coletando material para nossas músicas visuais. Acabamos conhecendo uma figura interessantíssima, vendedor de biscoitos globo, o Rogério.

Então encontramos a Penha, figurassa do chapéu brilhante, vendedora das "Empadas Delícia" e uma de nossas personagens principais. A tarde com ela foi bem legal, tudo gravado no steady-cam!

Agora estamos de volta na casa da Rita, super ultra hospedagem maravilhosa!

Amanhã conehceremos o Francisco e quem sabe damos uma volta de roda-gigante!

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