Na semana passada aconteceu no Instituto de Artes da Unicamp o SUA 2008 (Semana Universitária do Audiovisual).
Nós apresentamos a última versão do "Filosofia de Butequim", com o Vitachi e o S. Anselmo misturados (no Lume nós havíamos mostrado um depois do outro, separadamente), e depois aconteceu um debate. Em breve postaremos um pequeno vídeo com um trecho da apresentação, que ainda está nas mãos da organização do evento!
Agora o próximo passo é incluir o material da Tonha com o Cupinzeiro, que permanece inédito!
Abaixo copiamos o texto que foi publicado no Blog do SUA sobre a apresentação (http://www.sua08.blogspot.com):
Na noite, a Mostra “O experimental na produção contemporânea – da forma ao conteúdo” trouxe à IV SUA a discussão das vanguardas audiovisuais com a presença da artista multimídia Rosângela Leotte, do professor Gilberto Alexandre Sobrinho e do grupo de “live-cinema” V-Doc.
A sessão teve início com uma seleção de três obras do videoartista e artista gráfico Carlos Magno ( "Targa-Stalker", "Andrômeda" e "Kalashinicov") e com a exibição de “A menina do algodão” do premiado cineasta Kléber Mendonça Filho.
O grande destaque da noite foi a apresentação do documentário “Filosofia de Butiquim” que tem como natureza a edição ao vivo pelas mãos dos Vjs Kid e Maíra e dos documentaristas Coraci e Júlio. Tão empolgante foi tal apresentação que o debate posterior basicamente se cercou na discussão desta performance.
Gilberto Sobrinho atentou para o fato da apresentação ser performática – apesar da não presença dos quatro artistas no palco – e ao mesmo tempo documental, e que desta forma, ao aliar trabalho coletivo, tecnologias digitais, videoarte e a tradição do documentário de biografia, o grupo parece contribuir para um arejamento destas áreas com que dialoga.
Rosângella Leote completa afirmando que, sendo a proposta do V-Doc ressaltar a poesia encontrada na edição do material, trava-se através da hibridização resultante da mistura de linguagens uma nova relação com o público e com a arte documental.
Os integrantes do grupo não deixaram de explicar em detalhes todo o suporte técnico com que trabalham bem como revelaram suas premissa de discurso e de estética. Afirmaram serem um grupo de pesquisa em constante embate com a teoria e o conteúdo.
As discussões levantadas pelo público percorreram desde uma discussão ética sobre o respeito à figura e ao discurso do entrevistado até o questionamento sobre a possibilidade de se considerar a obra como um cinema dançante.
segunda-feira, 14 de julho de 2008
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